Um Ipê para chamar de meu

13 de maio de 2010


Foto retirada da internet

Fui à Brasília no último final de semana. Revi amigos, ajudei pessoas, conversei com minha avó. Sempre naquela correria para estar com quem mais amo nem que seja por uma horinha. Dessa vez fiquei boba de pensar que a cidade muda tão rapidamente que em pouco tempo não saberei mais qual a cafeteria da moda ou a feirinha descolada.

Tudo isso, claro, pode ser perfeitamente substituído pelas inúmeras novidades da cidade do impossível. Mas tem uma coisa em Brasília que não vi em nenhum lugar de São Paulo.

Ipês.

Foi dirigindo na Asa Norte que me dei conta de um lindo, roxo, cheio de flores me saudando no primeiro dia do fim de semana. Tomei um susto! Não lembrava como era gostoso ver os Ipês florindo.

Porque não há ipês em São Paulo? A cidade ficaria tão mais bonita.

Proponho uma campanha, ela se chamaria: Eu quero Ipês paulistanos! A árvore símbolo do Brasil precisa estar mais presente por aqui. E para coroar a campanha, faríamos quiçá um bairro chamado Ipês (afinal, são bem mais bonitos que pinheiros, por exemplo).

A campanha viraria proposta de lei e com a participação popular chegaria o dia em que veríamos plantados os primeiros arbustos. Todo mundo acompanharia o processo dos ipês colorindo. Os lilases, rosas, amarelos, brancos!

Então, em um dia qualquer eu andaria serelepe pela cidade e me depararia com um cheio de cachos amarelos. Como a um amor à primeira vista, meu coração subitamente palpitaria e eu sorriria para ele. Reconhecendo-o com a certeza de que, aquele, era um Ipê para chamar de meu.

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Olha a tapioca!

5 de maio de 2010


Foto: Casa de Farinha em Alagoas

Pensou que era impossível encontrar tapioca na Paulista? Não mesmo!

O Bazar do colégio São Luis, aquele que tem aquela igreja na Paulista, sabe? Agora tem uma mulher que faz tapioca. Oba! A tapioqueira é pernambucana e morou uns bons anos em Maceió. Disse que já está na cidade do impossível há 18 anos.

Conversei um bocado com ela sobre as delícias das Alagoas enquanto esperava a minha tapioca de queijo com côco. Estava com água na boca! Na hora de pagar descobri que a ajudante dela é carioca. Eita mundo pequeno!

E era uma carioca apaixonada por São Paulo. Disse assim pra mim: “Quando eu vou pro Rio fico com raiva porque o povo só fala com gíria por lá”. Fiquei com vontade de soltar um: Ô loco meu! É que no Rio, os mano são tudo marrento mesmo. É que, meu, carioca é assiiim, de domingo só quer irrrr pra praia, de sábado é dia de balada, ninguém trabalha mina. Só nego sussa.

Bom, eu não disse isso, claro. Engoli meu bairrismo desnecessário e esperei a tapioca quentinha. Ah! Elas também vendem a massa de biju, eu não comprei porque não vou fazer tapioca só pra mim, tem nem graça. Mas fiquei tentada...

Quanto ao sabor da tapioca? A massa estava ótima, o côco podia estar mais fresco e eu preferia o recheio com queijo coalho no lugar da mussarela. Mas achei o máximo uma tapioca no coração da Bela Cintra. Nem sonhava com a possibilidade.

O preço? Baratinho! Custa só R$ 3,00. E o bazar tem outras belezocas como roupinha de bebê, maquiagem, artesanato, mel, etc. O espaço fica aberto alguns dias todos os meses(se eu não me engano). Neste mês os dias do bazar são: hoje, amanhã e dia seis. E agora com direito a tapioca saindo da frigideira! Ainda dá pra comprar coisas originais para o dia das mães! Recomendo!

Serviço:
O bazar fica na Rua Bela Cintra, esquina com a Rua do Colégio São Luis, antes da Luiz Coelho e depois da Avenida Paulista. Abre às 10h e fecha às 20h.

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