Reencontro

28 de março de 2011

Uma das melhores (e piores) atitudes da vida é ser autêntica. Doa a quem doer (costuma doer mais no ser autêntico), a autenticidade é libertadora. Ainda que agir assim não lhe deixe mais seguro do dia de amanhã, certamente fará diferença neste amanhã você não ter sido falso hoje.

Como faz diferença não ser falso com você mesmo. Só tenha cuidado para não machucar os outros no caminho. O ideal é ser verdadeiro sem ser agressivo. Achar este equilíbrio traz paz de espírito. É algo digno do que ensinou o poeta:

“Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha, porque alta vive.” (Fernando Pessoa/ Para ser grande)


Hoje reencontrei uma moça grande. Em São Paulo ela se perdeu de mim, mas ela nunca deixou de ser autêntica, destemida. Gosto tanto dela. Foi uma grata surpresa revê-la debaixo de um bloco em Brasília. Estava com saudades. E eu que achava que tinha perdido essa moça para sempre.

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