Uma palavra chamada sonho
12 de abril de 2010
Foto de André Bonacin
Nascer do sol paulistano
Ontem foi uma noite memorável com direito a bolo de cenoura, caipirinha de tangerina, coca-cola e mortadela. Também teve mala, rato e estante. Lá no meio da bagunça, madrugada alta, tinha uma moça saindo do forno (e do fogão, recém instalado), em uma nova etapa de vida, a cabeça fervilhando. Eu e minha mania de sonhar. Com vodka, engraçado, sonho ainda mais.
Sonho porque sonho é de graça. Ontem sonhei que dava para ver o sol nascer em São Paulo. E fui à rua comprovar. Angélica acima. O sol nascia e eu andava. E, a cada passo, sonhava. Bem, foi sonhando que cheguei à Consolação. Diga-se de passagem, desconsolada com meu sonho, meus medos, meus anseios.
Mas dessa vez não vou parar de sonhar, já chega. Porque de novo o bom senso me diz para parar de sonhar. “Para moça, que mania de viver no mundo das nuvens”.
To avisando logo bom senso, cansei de seguir você. Dessa vez basta! O sonho é meu, você é que já devia estar bem pra lá das nuvens. Em bom paulistanês: vaza!
Afinal, desde quando sonho é feito de bom senso?
Acabei vendo o sol rebento quando já estava do lado de casa. E aquela brisinha marota da primeira hora da manhã me disse: “Isso aí, não para mesmo de sonhar”.
É, por mais estranho que pareça, acho que meu sol tá começando a despontar na cidade do impossível.
3 comentários:
Isso mesmo guria, nunca pare de sonhar, pois de sonhos vivem os homens e as mulheres também e em muitas vezes vivi de sonhos para não deixar de viver, os sonhos alimentam o ser humano e faz com que nunca desista de seus sonhos...
por isso nunca desista de sonhar, pois tenho muita fé em você.
beijões
Obrigada pelo carinho! Volte sempre, seja lá quem for! Bjos para você também!
sou um amigo meio ausente, que não quis se revelar.
beijos e se cuida
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